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Mostrando postagens de julho, 2014
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28/07/2014 - 19:03 Debate sobre meio ambiente deve ser politizado, defendem movimentos sociais Mais de 140 representantes de diferentes grupos de todo o país discutem desigualdade e racismo em encontro da Rede Brasileira de Justiça Ambiental Por Daniel Santini* | Categoria(s):  Notícias     Enviado especial a Belo Horizonte (MG)  – Na porta do auditório onde estão os mais de 140 participantes do VI Encontro Nacional da Rede Brasileira de Justiça Ambiental, Paulo Roberto Martins, da  Renanosoma,  conversa com Pedro Raposo da Silva, do  Conselho Indígena de Roraima . O primeiro é um pesquisador de São Paulo especializado em nanotecnologia, crítico à forma como essa tecnologia está sendo implementada no Brasil. O segundo é integrante do movimento indígena de Roraima, um dos mais ativos do país na mobilização contra a ofensiva aberta pelo Congresso Nacional contra direitos indígenas,  considerada a pior dos últimos 25 anos . Diversidade marcou encontro. Participantes d
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COMUNIDADE DO CUMBE: UMA HISTÓRIA DE LUTA CONTRA OS IMPACTOS DA CARCINICULTURA E DO PARQUE EÓLICO A comunidade de pescadores do Cumbe, no Ceará, tem na coleta de carangueijos no manguezal a sua principal atividade econômica. Desde meados  da década de 90, seu modo de vida tradicional vem sendo ameaçado pelo crescimento da carcinicultura - a criação de camarão em cativeiro. Originalmente propagada como uma atividade geradora de empregos e desenvolvimento, as consequências da carcinicultura fizeram-se logo sentir pelos pescadores tradicionais. Eles passaram dois anos impedidos de coletar carangueijos em virtude da contaminação do manguezal pelos produtos químicos utilizados na criação de camarão, um cenário de brutal comprometimento de sua soberania alimentar e fonte de renda. Pessoas que integram o grupo de resistência dos pescadores e pescadoras do Cumbe, dentre elas João Joventino, passaram viver sob constantes ameaças. Mas a comunidade ainda viveria um novo desafio: em 2008, foi i
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CE – Fórum Justiça faz reunião com DPU para discutir conflitos na Região Jaguaribana Por  CombateRacismoAmbiental , 10/07/2014 15:08   Na reunião do Fórum Justiça em Aracati-CE, dia 26 de junho, decidiu-se discutir alguns casos de graves violações na Região do Jaguaribe com a Defensoria Pública da União, que já vem acompanhando estes conflitos dessa área do Estado. Sendo assim, na manhã do dia 10 de julho, participantes do Fórum Justiça sentaram com o Defensor Dr. Filippe Augusto. Participaram pelo Fórum Justiça a Caritas Diocesana de Limoeiro do Norte-CE e a Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares-RENAP. Tratou-se das violações ocorridas pela obra da Barragem Figueiredo (Alto Santo- CE, Iracema- CE e Potiretama-CE) e pelo Perímetro Irrigado de Tabuleiro de Russas, bem como da defesa dos direitos das famílias que formam o Acampamento Zé Maria do Tomé (Limoeiro do Norte-CE). A Defensoria irá analisar documentos entregues e abrir procedimentos para dar
Nota do Fórum Justiça de Solidariedade à Luta do Cumbe de repúdio à criminalização de seus moradores Publicado em 9/07/2014 O Fórum Justiça no Ceará reuniu-se no Salão Paroquial da Igreja Nossa Senhora dos Prazeres, Aracati-CE, no dia 26 de junho de 2014. A reunião teve como pautas os conflitos coletivos da região do baixo Jaguaribe. Na oportunidade recebeu relato de violações aos direitos fundamentais, coletivos e difusos, essenciais à sobrevivência de sua cultura, meio ambiente e suporte alimentar da Comunidade do Cumbe, localizada naquele Município. Desde 1996, as comunidades da região, como a do Cumbe, sofrem pela implementação de fazendas de criação de camarão (carcinicultura). Posteriormente, o Cumbe também veio sofrendo com a implantação de parques eólicos, de forma não integrada com seu modo de vida . Grandes empreendimentos econômicos postos na re