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Mostrando postagens de maio, 2011

CUMBE – EÓLICAS MASSACRE CULTURAL

CUMBE – EÓLICAS MASSACRE CULTURAL Valéria Oliveira É assim, quando alguém tenta ir mais além um pouquinho, imagine esse além, o fundo do quintal da sua casa, local em que costumeiramente se brincava, se congregava, se banhava, onde se pescava! Pois então basta alguém querer ir até o cemitério da comunidade do Cumbe ou ir até uma lagoa, ou até os sítios arqueólogicos, ou ainda até a praia na beira do mar, pra pescar ou apenas tomar o costumeiro banho, hora de lazer, local de brincadeiras de crianca, pois ISSO NÃO PODE!! Os tempos mudaram!?? E o que ocorre? Quem por ventura quiser chegar a qualquer um desses cenários sera impedido, e assim que os membros da comunidade do Cumbe sao recebidos; NÃO PODE! E PROIBIDO! VOLTA! AQUI NÃO PASSA! Submetidos semanalmente a uma série de constrangimentos! Estudantes de universidades, corpo docente e discente, pesquisadores,

Ibama realiza fiscalização na localidade do Cumbe

Ibama realiza fiscalização na localidade do Cumbe em Aracati e embarga construção de fazenda de carcinicultura, lavra auto de infranção e apreende a retroescavadeira, em atenção a denuncia de retorno das atividades de carcinicultura no local. Foi constatado a construção em área de APP e a máquina apreendida encontra-se no Escritório do Ibama no Aracati. Águeda

HISTÓRICO DA COMUNIDADE DO CUMBE – ARACATI -CE

HISTÓRICO DA COMUNIDADE João Luís Joventino do Nascimento A comunidade do Cumbe localiza-se no município de Aracati, litoral leste do Ceará e distancia-se 12 km do distrito-sede. O acesso para essa comunidade pode ser feito de duas formas, além do Rio Jaguaribe; uma pelo Distrito-Sede de Aracati, por uma estrada carroçável, e a outra, pelas dunas de Beirada e de Canoa Quebrada (LIMA, 2004). O Clima da região é semi-árido, apresentando irregularidades pluviométricas temporo-espacial. O regime pluviométrico é do tipo tropical com a estação de chuvas concentradas em cinco meses consecutivos, pois, no litoral, ocorrem chuvas mais abundantes que ultrapassam anualmente 900 a 1000 mm. (SOUZA et al., 2002). A vegetação predominante na região é de carnaubal e coqueirais, enquanto a vegetação de mangue encontra-se inserida na planície litorânea, ocupando maior parte das planícies fluviomarinhas da região do Baixo Jaguaribe (LIMA, 2004). Carvalho-Neta (2207) cita, como

CUMBE: como assegurar os direitos dos moradores?

CUMBE: como assegurar os direitos dos moradores? Maria do Céu de Lima, Profa. Depto de Geografia e coord. do LEAT-UFC Há anos tenho ido, na condição de pesquisadora, à Comunidade do Sítio Cumbe, município de Aracati-CE. Todo semestre organizo trabalho de campo e, neste semestre viajei para lá, entre 7 a 10 de abril de 2011, com os estudantes da disciplina Métodos e Técnicas da Pesquisa em Geografia Humana do Curso de Geografia da UFC. Vimos que persistem as casas de taipa com cercas de “pau de mangue” e as atividades de subsistência (pequenos cultivos, criação de pequenos animais, coleta de frutos silvestres nos “morros”, a pesca e, principalmente, a mariscagem). Sem dúvida, um lugar marcado por meios de vida, costumes e práticas culturais de uma comunidade tradicional que a todo tempo teve que lidar com especiais características geoecológicas de seu território, pois é ladeado pelo manguezal da margem direita da Foz do Rio Jaguaribe, e, pelo outro lado, por um extenso campo de dunas q