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Comunidades tradicionais no Ceará sofrem perseguição em conflito pela terra Quilombolas e indígenas enfrentam inimigo em comum:  empresários ligados ao turismo de massa e setores de energia Amanda Sampaio e Joana Vidal Brasil de Fato | Fortaleza (CE),  26 de Dezembro de 2016 às 17:12 Comunidade de Tremembé da Barra do Mundaú durante celebração / Camila Garcia Pelo menos três comunidades tradicionais do Ceará (Quilombo do Cumbe, em Aracati, Prainha do Canto Verde, em Beberibe, e Tremembé da Barra do Mundaú, em Itapipoca), estão enfrentando graves conflitos nos últimos dias. As áreas, respectivamente um território quilombola, uma reserva extrativista e uma terra indígena, enfrentam um inimigo em comum:  empresários com empreendimentos no local, em especial de turismo de massa, energia eólica e carcinicultura.  Quando essas empresas chegaram à região, trouxeram também o discurso de progresso: desenvolvimento, modernização e geração de emprego e renda; o convencimento de
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# SolidariedadeCumbe   # PelaDemarcaçãoDoTerritório # SomosTodasQuilomboDoCumbe "Na última quinta-feira, 08 de dezembro de 2016, 45 mulheres participantes do curso d ... Ver mais Movimentos sociais, articulações de mulheres e participantes do curso de formação “Agroecologia, Saúde e Justiça Ambiental (UFC)” denunciam conflito… TRAMAS.UFC.BR
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Em: http://www.ihu.unisinos.br/563302-quilombo-do-cumbe-esta-sitiado O  Quilombo do Cumbe  está sitiado. A comunidade, localizada  Aracati  ( CE ), a 148 km de  Fortaleza , está, desde a última quinta-feira (8/12), com sua principal via de acesso, a  Ponte de Canavieira , bloqueada. No mesmo dia, um grupo de professores e estudantes universitários e de pessoas de instituições de assessoria tiveram seu ônibus e três carros ameaçados de serem queimados caso tentassem passar. Do outro lado, moradores e moradoras da comunidade também não podem sair. É a restrição do direito de ir e vir sendo aplicada, não por um Estado formal, mas pela criação de uma estrutura de poder paralelo. A informação foi publicada por  Instituto Terramar , 10-12-2016. O grupo que protagoniza o bloqueio é formado por pessoas da própria comunidade que se posicionam de forma contrária à  demarcação  da mesma como  território quilombola . O conflito interno, como de praxe em toda a  Zona Costeira , é animado p
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CUMBE SE REÚNE COM INCRA PARA PRESSIONAR DEMARCAÇÃO DE TERRAS QUILOMBOLAS Postado por  joanavidal  | Categoria:  Luta Quilombola Moradores e moradoras do Cumbe estão, nesse momento, na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Fortaleza. No local, se reúnem com o superintendente do órgão, Marcos Cals, no sentido de acelerar o processo de demarcação de território quilombola em curso na comunidade. Também participam do momento o Ministério Público Federal, Instituto Terramar, Movimento do Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Urucum, Escritório Frei Tito de Alencar (EFTA), Centro de Defesa dos Direitos Humanos da Arquidiocese de Fortaleza, professores da UFC e da Unilab, o Mandato É Tempo de Resistência do deputado estadual Renato Roseno e a Organização Popular do Aracati (OPA). Após a emissão do certificado da Fundação Palmares, em 2014, o Incra já cadastrou cerca de 100 famílias da localidade como descendentes de quilombos. Na última semana, entret
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Instituto Terramar [Atualização (14/12/2017, 8h24): A ponte foi desbloqueada, mas o grupo responsável ameaça retornar. Agora, quilombolas se reúnem com o superintendente do Incra e parceiros para pressionar por agilidade no processo de demarcação. Mais informações:  goo.gl/4bgFyL ] O Quilombo do Cumbe está sitiado. A comunidade, localizada Aracati (CE), a 148 km de Fortaleza, está, desde a última quinta-feira (8/12), com sua principal via de acesso, a Ponte de Canavieira, bloqueada. No mesmo dia,  um grupo de professores e estudantes universitários e de pessoas de instituições de assessoria tiveram seu ônibus e três carros ameaçados de serem queimados caso tentassem passar. Do outro lado, moradores e moradoras da comunidade também não podem sair. É a restrição do direito de ir e vir sendo aplicada, não por um Estado formal, mas pela criação de uma estrutura de poder paralelo. O grupo que protagoniza o bloqueio é formado por pessoas da própria comunidade que se posicionam de f
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Instituto Terramar Quarta-feira, 14 de dezembro de 2016. Moradores e moradoras do Cumbe estão, nesse momento, na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Fortaleza. No local, se reúnem com o superintendente do órgão, Marcos Cals, no sentido de acelerar o processo de demarcação de território quilombola em curso na comunidade. Também participam do momento o Ministério Público Federal, Instituto Terramar, Movimento do Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Urucum, Escritório Frei Tito de Alencar (EFTA), Ce ntro de Defesa dos Direitos Humanos da Arquidiocese de Fortaleza, professores da UFC e da Unilab, o Mandato É Tempo de Resistência do deputado estadual Renato Roseno (Psol) e a Organização Popular do Aracati (OPA). Após a emissão do certificado da Fundação Palmares, em 2014, o Incra já cadastrou cerca de 100 famílias da localidade como descendentes de quilombos. Na última semana, entretanto, um conflito interno a respeito da questão teve novo aci

Logotipo da Associação Quilombola do Cumbe/Aracati - CE

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Música: Cumbe Gigi Castro e Soraya Vanini Na vida do Cumbe há, Tanta água no Cumbe,ê! É maré baixa! É maré cheia! (bis) Água de beber! Água de banhar! Água onde a vida Pede pra crescer! (bis) Na vida do Cumbe há Tanta lenda no Cumbe, ê! São Sebastião São! Índio nosso irmão! (bis) Lenda pra contar! Lenda pra fazer! Lenda para um mundo Melhor de viver! (bis) Na vida do Cumbe há Tanto mangue no Cumbe, ê! (bis) Beija o rio, veja, Beija o rio o mar! (bis) Mangue pra pescar! Mangue a garantir A vida no Cumbe E no Aracati!
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Música: Portal do mar Gigi Castro e Soraya Vanini Não mangue, de mim, não mangue! Sou mangue, vou lhe contar! Não mangue de mim, sou mangue, por feio me querem dar! O caranguejo que na praia você come, O camarão que pula na sua barriga, Vê se me entende, homem, O que em mim se cria, Vê se me entende é o que mata a sua fome! Não mangue, de mim, não mangue! Sou mangue, vou lhe contar! Não mangue de mim, sou mangue, por feio me querem dar! A lama negra, a que você não quer dar nome, Tem aratu, tem sururu, ostra do mangue, ê! Vê se me entende, homem, O que em mim se cria, Vê se me entende é o que mata a sua fome! Portal do mar! Portal do mar!
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Desde 1995, os pescadores/as quilombolas do mangue do Cumbe vêm se organizando para enfrentar as injustiças ambientais, o cercamento expulsivo e as violações de direitos cometidas pelas políticas econômicas do Estado e empresários. É neste território de luta, resistência, histórias e memórias que os pescadores/as quilombolas do mangue do Cumbe vêm desenvolvendo atividades culturais, contribuindo em trabalhos e pesquisas científicas, além de sensibilizar os visitantes sobre a importância dos ecossistemas presentes na comunidade e da importância da memória social como processo de resistência, defesa e afirmação da identidade do grupo. Diversas são as atividades desenvolvidas pelos pescadores/as quilombolas do mangue do Cumbe, como forma de resistência e defesa do território tradicional, dando destaque para a Festa do Mangue, que esse ano tem como tema: “III Festa do Mangue do Cumbe: identidade quilombola pesqueira e território livre” , que vai acontecer no mês de setembro, onde os p