10 anos da Organização Popular - OPA
10 anos de Organização Popular - OPA Não passávamos de oito pessoas; doze, no máximo. Cabeças diferentes, mas uma pulsante vontade comum: o velho sentimento de mudar o mundo. Éramos o novo nascendo, mas não éramos novidade. Éramos o novo, mais uma vez, de novo. Não sabíamos ao certo aonde ir, porque em tempos de convicções surradas, a energia que sobrava só dava para manter acesa a luz vermelha de alerta: por determinados caminhos não se deve seguir, de jeito nenhum! A incerteza como suspiro da esperança. E assim fomos. Fomos porque nunca é tempo de parar. Porque não parar será sempre o que haverá de mais novo na vontade de continuar. Fomos para reinventar, e reinventamos para poder não estancar. O movimento é reinvento que reinventa o movimentar. Não sei qual a fonte dos milagres, mas esse veio da mistura de beco sem saída com reunião. Numa época em que o distanciamento do povo por parte de esquerdas armadilhadas pela institucionalidade opressora produzia traições em es