COMUNIDADE DO CUMBE: UMA HISTÓRIA DE LUTA CONTRA OS IMPACTOS DA CARCINICULTURA E DO PARQUE EÓLICO

A comunidade de pescadores do Cumbe, no Ceará, tem na coleta de carangueijos no manguezal a sua principal atividade econômica. Desde meados da década de 90, seu modo de vida tradicional vem sendo ameaçado pelo crescimento da carcinicultura - a criação de camarão em cativeiro. Originalmente propagada como uma atividade geradora de empregos e desenvolvimento, as consequências da carcinicultura fizeram-se logo sentir pelos pescadores tradicionais. Eles passaram dois anos impedidos de coletar carangueijos em virtude da contaminação do manguezal pelos produtos químicos utilizados na criação de camarão, um cenário de brutal comprometimento de sua soberania alimentar e fonte de renda.

Pessoas que integram o grupo de resistência dos pescadores e pescadoras do Cumbe, dentre elas João Joventino, passaram viver sob constantes ameaças. Mas a comunidade ainda viveria um novo desafio: em 2008, foi instalado um parque de energia eólica no campo de dunas. Além dos riscos de eletrocução que impõe aos pescadores, a instalação dos 67 aerogeradores também promoveu destruições no sítio arqueológico das dunas do Cumbe, o maior do Estado do Ceará.

Os pescadores e pescadoras do Cumbe resistem às violações causadas pelos empresários da carcinicultura e parques eólicos, e seguem na luta pela regularização dos territórios pesqueiros.

João Joventino e toda a comunidade do Cumbe estão na linha de frente!

>> A semana de atividades da Campanha Linha de Frente em Fortaleza tem início hoje com uma visita à comunidade do Cumbe, e a programação segue até o dia 19 de julho. Participe!https://www.facebook.com/events/262971577236706

Foto: Thiago Dezan - Mídia Ninja.

#linhadefrente

Foto: COMUNIDADE DO CUMBE: UMA HISTÓRIA DE LUTA CONTRA OS IMPACTOS DA CARCINICULTURA E DO PARQUE EÓLICO
 
A comunidade de pescadores do Cumbe, no Ceará, tem na coleta de carangueijos no manguezal a sua principal atividade econômica. Desde meados da década de 90, seu modo de vida tradicional vem sendo ameaçado pelo crescimento da carcinicultura - a criação de camarão em cativeiro. Originalmente propagada como uma atividade geradora de empregos e desenvolvimento, as consequências da carcinicultura fizeram-se logo sentir pelos pescadores tradicionais. Eles passaram dois anos impedidos de coletar carangueijos em virtude da contaminação do manguezal pelos produtos químicos utilizados na criação de camarão, um cenário de brutal comprometimento de sua soberania alimentar e fonte de renda.

Pessoas que integram o grupo de resistência dos pescadores e pescadoras do Cumbe, dentre elas João Joventino, passaram viver sob constantes ameaças. Mas a comunidade ainda viveria um novo desafio: em 2008, foi instalado um parque de energia eólica no campo de dunas. Além dos riscos de eletrocução que impõe aos pescadores, a instalação dos 67 aerogeradores também promoveu destruições no sítio arqueológico das dunas do Cumbe, o maior do Estado do Ceará.

Os pescadores e pescadoras do Cumbe resistem às violações causadas pelos empresários da carcinicultura e parques eólicos, e seguem na luta pela regularização dos territórios pesqueiros.

João Joventino e toda a comunidade do Cumbe estão na linha de frente! 

>> A semana de atividades da Campanha Linha de Frente em Fortaleza tem início hoje com uma visita à comunidade do Cumbe, e a programação segue até o dia 19 de julho. Participe! https://www.facebook.com/events/262971577236706

Foto: Thiago Dezan - Mídia Ninja.

#linhadefrente

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mapa das Comunidades Quilombolas do Ceará

IX Festa do Mangue do Cumbe: Viver Quilombola e Mudanças Climáticas