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Mostrando postagens de abril, 2014
Texto para os encontros de maio de 2014 da Paróquia Nossa Senhora do Rosário Aracati-CE Carcinicultura e repressão no Cumbe. No dia 12 de março deste ano, homens, mulheres, crianças, gestantes e idosos da comunidade Cumbe, em Aracati-CE, resistiram a mais uma ação violenta da polícia, com aval da Justiça e em defesa dos interesses da criação empresarial de camarão, a carcinicultura. Pela ordem, que partiu da juíza da 1° vara da comarca de Aracati, Ana Celina Studart Monte Gurgel Carneiro, e pela atuação do Comando Tático Rural (COTAR), que lançou bombas de gás, balas de borracha, invadiu domicílios, prendeu pessoas e promoveu a destruição de uma barraca e do cultivo de ostras pertencentes a pescadoras e pescadores locais, dá para se ter nítida noção da parcialidade destes poderes, que tomam, em regra, a frente do lado empresarial, ficando contra os trabalhadores e trabalhadoras. A prática destrutiva da carcinicultura tem invadido e atrasado a vida de comunidades inteiras não só e
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Denúncias das Comunidades apresentadas e aprovadas no II Congresso de Direitos dos Povos e Comunidades Tradicionais Por  CombateRacismoAmbiental , 09/04/2014 07:44 Share on facebook Share on twitter Share on email Share on pinterest_share More Sharing Services 8 Tania Pacheco –  Combate Racismo Ambiental O  II Congresso de Direitos dos Povos e Comunidades Tradicionais foi realizado do dia 24 a 26 de março, nas Faculdades de Direito e de Medicina da Universidade Federal da Bahia. Participaram representantes de povos indígenas, quilombolas, diferentes comunidades tradicionais, movimentos sociais e pesquisadores, nacionais e internacionais. Após a última mesa, foi realizado um Tribunal dos Povos e Comunidades Tradicionais, no qual foram apresentadas 62 denúncias, para  aprovação da Plenária. Na lista abaixo, está faltando, pois, uma carta-denúncia assinada por entidades e pesquisadores, do Brasil e do exterior, exigindo ação imediata do Governo Brasileiro para a proteção e
MINISTÉRIO DA PESCA: DESRESPEITO E PESADELO PARA A PESCA ARTESANAL VIRA MOEDA DE TROCA NAS CAMPANHAS ELEITORAIS Quiséramos nós, pescadores e pescadoras artesanais do Brasil, que o ministério da Pesca fosse uma resposta à uma antiga demanda e desejo de que a pesca tivesse uma tratamento justo e a atenção devida do Estado Brasileiro, dada a sua importância no país devido ao grande contingente populacional e a quantidade de águas, seja os 8 milhões e quinhentos mil quilômetros de costa, seja os 13% das águas doces do mundo, rodeadas do cuidado de inúmeras comunidades tradicionais pesqueiras, caiçaras, ribeirinhos, indígenas e quilombolas. Durante o governo da presidenta Dilma, esse é o único ministério que teve, nos quatro anos de gestão, a troca de cinco ministros, nenhum escolhido a partir dos critérios de relação com o setor ou conhecimento sobre a pesca, especialmente a artesanal. Virou moeda de troca eleitoral para atender aos partidos de menor importância na dança das cadeira
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A energia eólica é mesmo limpa? Por  CombateRacismoAmbiental , 02/04/2014 15:21 Share on facebook Share on twitter Share on email Share on pinterest_share More Sharing Services 13 Por Ruben Siqueira*, em  A Tarde A energia eólica vem se impondo sob a reputação quase unânime de ser renovável e limpa. Ventos ines­gotáveis e sem emissão de CO 2  bas­tariam como argumentos. Ignoram­-se os impactos socioambientais, da produção dos equipamentos à insta­lação dos parques eólicos, sobretudo do modo como fazem aqui. Reforça um modelo desenvolvimentista – reduzido a crescimento econômico – impositivo, desregulamentado, bancado pelo Estado, voltado à ex­portação, com graves impactos e ilusão, omissão ou conivência da sociedade. Só não é descaradamente autoritário, como o dos militares, há 50 anos. Precisamos de energia. Mas quase ninguém se pergunta se precisamos mesmo de toda esta energia, para que, para quem, quem lucra de fato, quem paga os custos. Se não é para produzir bens de