Orientações às comunidades quilombolas para o enfrentamento do coronavírus
Orientações
às comunidades quilombolas para o enfrentamento do coronavírus
Na cartilha Tem dúvidas sobre o coronavírus? O Ministério da Saúde te
responde! você fica sabendo das informações gerais e do passo a
passo para enfrentar a doença. Precisamos da compreensão e ajuda de todas as comunidades quilombolas existentes no país, suas lideranças e entidades representativas para evitarmos a propagação
desse vírus. Abaixo, conheça a origem do surto e saiba como agir se você
mora em uma comunidade quilombola:
Em 30 de janeiro de 2020, a Organização Mundial da
Saúde (OMS) declarou que o surto do novo coronavírus constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância
Internacional (ESPII) – o mais alto nível de alerta da Organização,
conforme previsto no Regulamento Sanitário Internacional. A partir dessa
designação buscou aprimorar a
coordenação, a cooperação e a solidariedade global para interromper a
propagação do vírus. Em 11 de março de 2020, a COVID-19 foi caracterizada pela
OMS como uma pandemia, reconhecendo que, no momento, existem surtos de COVID-19
em vários países e regiões do mundo.
1 – Para se prevenir, o primeiro passo é tomar os
cuidados gerais recomendados a todas as pessoas:
2 – A transmissão acontece a partir do contado direto ou próximo (cerca de 2metros) de uma pessoa doente para outra, por meio de gotículas de saliva, espirros, tosse, catarro, toque ou aperto de mãos, toque em objetos ou superfícies contaminados.
3 – Os sintomas são os da gripe. Caso você apresente dores no corpo, febre, garganta seca, tosse ou dificuldade de respirar, informe imediatamente a sua associação ou liderança comunitária para que busque atendimento médico na unidade de saúde mais próxima. Se estiver fora do território e com esses sintomas, evite retornar no período de risco (14 dias), pois, você pode comprometer a saúde de outras pessoas de sua comunidade.
4 – Se estiver bem, mas retornando de lugares com casos de coronavírus para o território quilombola, mantenha-se em casa com o mínimo de contato possível com as pessoas da família e/ou da comunidade. A doença demora até 07 dias para começar a demonstrar sintomas. Se após 14 dias (duas semanas) você não apresentar sintomas, as chances de estar infectado são muito pequenas.
5 – As pessoas idosas são as que mais sofrem com a doença e correm sério risco de morte. Por isso, são as que mais precisam de cuidados. Jovens e crianças possuem organismos mais resistentes, mas podem estar com o vírus mesmo sem apresentar os sintomas. Assim, o melhor a fazer é evitar o contato entre crianças e idosos.
6 – Pessoas que possuem doenças como biabetes, hipertensão (pressão alta) e problemas respiratórios (asma, por exemplo) também precisam de cuidado redobrado!
7 – Todos devem se cuidar, evitar estar em espaços com muita gente, não partilhar talheres e copos com outras pessoas, evitar o contato físico (falar pegando na outra pessoa) e manter a higiene. Mas, se você mora em um quilombo urbano, faça como pedem as autoridades de Saúde e fique em casa! Só saia quando for realmente necessário.
8 – Lembre-se:
cigarro, bebidas e outras drogas devem ser evitados, pois baixam as defesas de
nosso corpo.
Você da comunidade, caso note que essas atividades não foram interrompidas, denuncie enviando mensagem para o e-mail: licenciamento@palmares.gov.br
Seguindo as orientações dadas pelo Governo Federal, por meio da Portaria MTur nº 144, de 20 de março de 2020, os servidores, técnicos terceirizados e estagiários da Fundação Cultural Palmares estão executando suas atividades à distância, isto é, estão trabalhando a partir de suas casas. Assim, quem precisar falar conosco deverá utilizar algum dos contatos disponíveis em Atendimento da FCP durante controle do COVID-19 publicado no Portal Palmares.
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