História do Sítio Cumbe

Até 1998, a maior parte dos 650 moradores do Sítio Cumbe vivia da coleta do caranguejo do mangue, além dos demais recursos oferecidos pelo manguezal do Rio Jaguaribe. Também não se pode negar o aproveitamento dos múltiplos recursos oferecidos pela Carnaúba.
Desde a chegada da indústria camaroneira os pescadores passaram a enfrentar problemas de ordem ambiental e social. As áreas de manguezal foram ocupadas por fazendas de criação de camarão enquanto a população local sofria com a sorrateira dilapidação de seus principais recursos naturais.
A Secretaria de Meio Ambiente do Ceará - SEMACE licenciou um empreendimento para geração de energia eólica sobre o campo de dunas. Na paisagem é evidente a e agressão ao ambiente (dunas, lagoas interdunares, aqüíferos subterrâneos), à dinâmica costeira, a um sítio arqueológico (maior achado do Estado), ao cemitério local e à comunidade.

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